O homem não nasce livre, mas é livre para se libertar. Paul Degryse
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"De acordo com os xamãs toltecas, existem dois tipos de homens na Terra: aqueles que se dão ao trabalho de questionar as pessoas e o significado do universo, e se perguntar quem eles são, e o que eles fazem, de homens a quem as respostas prontas oferecidas pela sociedade em que vivem não satisfazem e que farão dessas duas questões o fundamento de uma nova vida, impregnada de um perfume irresistível de liberdade.
E depois há os outros, aqueles que, ricos ou pobres, cultos ou não, muito em breve se deixarão hipnotizar pelo burburinho, pelas necessidades e pelas miragens da vida quotidiana, a ponto de nunca encontrar tempo para se perguntar este tipo de perguntas, achando-as inúteis ou mesmo absurdas, uma atitude e uma escolha que os xamãs chamam de "sucumbir à hipnose social".
Os aventureiros do espírito, os primeiros, se perseverarem, terão a chance de se tornarem os criadores de sua vida, carregados pela energia do mistério da existência, porque terão olhado de frente e aceitado.
Estes, na maioria das vezes, viverão no conformismo de seu tempo, servos do sistema vigente, dando as costas ao inexplicável e, portanto, a si mesmos.
O mundo é de fato o espelho que cada indivíduo percebe, uma projeção de si mesmo, um processo circular que os xamãs chamam de "o anel do poder".
Como o espelho, o mundo apenas nos devolve a representação produzida por nossas percepções pessoais, nossas crenças e nossos humores.
O verdadeiro poder de mudar as coisas é descoberto e exercido em si mesmo, dentro de si mesmo.
Todos os psicoterapeutas dignos desse nome e todos os xamãs que praticam a cura espiritual há muitos anos são levados um dia ou outro a se perguntar por que é tão difícil para os seres humanos mudar crenças ou comportamentos que são, no entanto, obviamente a causa de tanto sofrimento, mal-estar. estar e até mesmo uma doença grave.
Mas basta que eles se lembrem de quantas memórias ancestrais, familiares pré-natais, educacionais e sociais moldaram sua personalidade para ter a resposta: o homem é literalmente e no fundo de suas células, infiltrado de programação cármica, cultural e afetiva, que são tantos obstáculos para qualquer mudança.
Trabalhar sobre si mesmo torna-se assim a única esperança para o homem se libertar e se tornar aquele que, bem no fundo dele, seu nagual lhe sussurra que ele pode ser.
Ele está bem posicionado para isso, pois nele residem todas as mudanças e potenciais criativos do universo!
“O homem não nasce livre, mas é livre para se libertar”.
É, portanto, para ele uma chance extraordinária de ter um dia o desejo e sua maior responsabilidade.
Os sábios taoístas designam o trabalho sobre si mesmo pela expressão “montando o tigre”.
O tigre representa aos seus olhos essa força irreprimível que faz com que todos os seres morram e renasçam permanentemente.
Trabalhando sobre si mesmo, ousa enfrentar em vez de fugir, salta sobre as costas, monta-se e funde-se na própria força para melhor orientá-la, despertando gradualmente a consciência de sua identidade com ela."
~ Paul Degryse, trecho de seu livro "Xamã, O Caminho dos Imortais" (Chamane, Le Chemin des immortels)
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Traduzido por Marcos Santos
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